terça-feira, 13 de outubro de 2009

Cão acorrentado




Carta aos donos dos cães acorrentados:" Querido dono,Consegui que escrevessem esta carta por mim. Nem sabes a alegria que sinto por poder comunicar contigo. Todos os dias, desde aquele dia longínquo em que me colocaste a corrente no pescoço e me prendeste neste espaço, eu sonho que me vens visitar e fazer festinhas como me fazias quando eu era um bébé. Eu sonho que vens conversar comigo, não entendo muito bem o que me dizes, mas nem imaginas como adoro ouvir o som da tua voz!


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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Como socializar o cachorro? O que fazer?

Querem aprender de uma forma divertida enquanto observam um dos cachorros mais fofos que vi até hoje, como e o que devem fazer para socializar e educar de uma forma positiva e correcta o vosso cachorro?

Pois visitem este blog e deliciem-se!
O Carlos tem feito um trabalho exemplar, e a Zara é já um orgulho de tão esperta que é para além de ser um autêntico peluche!

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MUNDO DA ZARA

domingo, 11 de outubro de 2009

COCC – COMPORTAMENTO OBSESSIVO COMPULSIVO CANINO




Desordens compulsivas em cães e gatos podem ser resultado directo de causa comportamentais e/ou médicas. Quadros de compulsividade, comportamentos inadequados induzidos por conflito e comportamentos condicionados e reforçados são algo a ter em consideração. No entanto, para se realmente poder chegar a um “diagnóstico” correcto, não só o historial tem que ser consistente com as desordens, mas também as razões médicas terão de ser descartadas, controladas ou resolvidas. É possível que uma prévia condição médica se desenvolva para um quadro de compulsividade ou que problemas médicos coexistam com problemas comportamentais.

Exemplos de comportamentos típicos de obsessividade-compulsividade canina incluem mas não estão limitados a:

EXEMPLOS DE COMPORTAMENTOS OBSESSIVO-COMPULSIVOS

MOTORES - Andar às voltas, perseguir a cauda, saltar no mesmo sítio, reflexo de perseguir luzes, agitação súbita
ORAIS - Mastigar patas, lamber (dermatoses), lamber o ar ou o nariz, chupar o flanco interior da coxa, arranhar, roer ou lamber objectos, comer papel, apanhar moscas inexistentes
AGRESSÃO - Agressão redireccionada ao próprio animal (por exemplo, rosnar à própria pata, atacar as patas traseiras, atacar a taça da comida, atacar objectos inanimados). Agressão imprevisível a pessoas?
VOCALIZAÇÃO - Ladrar constante e cadente, uivar persistente
“HALUCINAÇÃO” - Evitar objectos inanimados, fixar e perseguir sombras, assustar-se constantemente com “nada”

A obsessividade-compulsividade pode ser originada muitas vezes por conflitos ou frustração. Os conflitos ocorrem quando o animal é motivado a executar dois comportamentos opostos (tal como querer aproximar-se de alguém para cumprimentar e ter medo de ser castigado). A frustração refere-se a uma situação na qual o animal é motivado a executar um comportamento, mas impedido de o fazer (por exemplo alguém o incentiva a perseguir algo, mas ele está confinado por trás de uma barreira). A resposta do cão nestes casos poderá ser um comportamento inadequado, anormal ou fora de contexto como resposta ao estímulo (por exemplo começar a perseguir a cauda), ou redirecção do comportamento, onde a resposta é adequada ao estímulo mas direccionada a um alvo diferente (por exemplo agressão redireccionada). Quando o conflito, frustração ou reforço do comportomento persistir ou ocorrer regularmente, o comportamento pode tornar-se compulsivo.
Desordens obsessivo-compulsivas são aquelas cujo comportamento é exibido fora ou independentemente do contexto original e não têm um objectivo claro. Desordens de origem compulsiva podem ser repetitivas, exageradas, persistentes e tão intensas que podem ser muito difíceis de interromper.

Causas como detectá-las

Toda e qualquer causa médica deve ser imediatamente descartada, como tal um exame médico-veterinário deve ser executado incluindo análises ao sangue, análises à urina e um perfil bioquímico. Testes adicionais podem ser necessários com base nos sintomas para animais que exibam pica (comer papel) ou exames extras dermatológicos necessários para animais que se lambam até fazer um traumatismo. Doenças do metabolismo, neurológicas ou de disfunção dos órgãos podem estar na origem destes comportamentos.

Hiperkinesia embora rara pode ser também outra causa para comportamentos estereotipados ou compulsivos, e podem melhorar com tratamentos médicos adequados. Disfunção cognitiva pode também ser outra causa destes comportamentos. Em alguns casos, pode até ser aconselhável observar primeiro a resposta a um tratamento terapêutico de forma a eliminar causas médicas.

Irritações ou lesões da pele, tais como aquelas causadas por alergias, muitas vezes desencadeiam COCC. O stress associado à lesão ou irritação na pele pode contribuir para o desenvolvimento da COCC num animal já susceptível ao mesmo. Casos nos quais um cão começa a lamber suturas ou lesões, e depois começa a lamber outros locais do corpo causando irritações cutâneas. Atenção do dono pode reforçar comportamentos obsessivo-compulsivos, ou condicionar comportamentos conflituosos que levam a uma compulsividade. O cão que executa este comportamento apenas na presença do dono sugere que este é condicionado.

Tratamento

O tratamento usualmente consiste de modificação do ambiente e comportamento e usualmente com a administração simultânea de fármacos.

1. Se possível a causa do comportamento desse ser identificada e eliminada. Se não puder ser eliminada (por exemplo no caso de cães que desenvolvem estes comportamentos por causa de ansiedade por separação e os donos têm que continuar a ir trabalhar) um programa de desensitização ao stress e ansiedade causados pela partida dos donos deverá ser implementada.

2. Stress ambiental pode contribuir para um perpetuar da compulsividade. Como tal é indicado tentar diminuir o stress ambiental ao máximo. Uma situação stressante para o cão é aquela na qual o cão não tem controle e não consegue prever a consequência da mesma. Reforço positivo, na forma de comandos, comportamentos, recompensas deverão ser usados para substituir interacções humanas inconsistente e baseadas no castigo. Sessões curtas de obediência com recompensas contribuem para essa consistência e eliminação do stress. Exercício físico dado em quantidade suficiente e regular tende a diminuir o stress e uma grande quantidade de brinquedos que o cão possa brincar quando está só de forma a evitar o aborrecimento e também contribuem para construir uma estrutura saudável no dia a dia.

3. Na maioria dos casos, principalmente naqueles casos que já se desenvolvem á bastante tempo, o uso de medicamentos pode ser necessário (clomicalm, Novartis).

Referências e mais artigos

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ansiedade por Separação



Ansiedade por separação é um tema que ainda causa alguma confusão entre os donos de cães e até veterinários. Na revista Cães e Companhia de Setembro publiquei um artigo sobre o que é ansiedade por separação e algumas dicas de como evitar o aparecimento deste grave problema comportamental e outras em como lidar com o mesmo no caso do seu cão demonstrar sintomas do problema.
Amanhã irei publicar neste mesmo blog um artigo que falará do problema comportamental da CCD (Canine Compulsive Disorder) ou em português comportamento canino compulsivo obsesssivo, que é outro dos problemas comportamentais graves e pouco conhecido. É importante não confundir CCD com AS (ansiedade por separação), uma vez que o tratamento comportamental de ambos deverá ser distinto, embora a ansiedade e stress possam ser factores que estejam na base de ambos os problemas.


ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

“Ali está ele, sentado à janela, a olhar para o mundo como se o seu coração fosse partir sempre que você sai de casa sem ele. E ali está você, lá fora, do outro lado da janela, a sentir-se culpado porque tem que o deixar só, e a rezar que a sua casa ainda esteja em pé, quando você voltar.”

Este extracto retirado do livro de Patrícia MaCconnell “I’ll be home soon! – How to Prevent and Treat Separation Anxiety”, descreve o cenário diário de muitos donos de cães. Se você se revê nesta descrição então é provável que o seu cão sofra de ansiedade de separação.

O QUE É ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO?

Ansiedade de separação é, tal como a palavra indica, um estado de ansiedade sentido pelo cão que fica sózinho em casa. Este estado de ansiedade chega a diversos níveis, podendo atingir extremos de despoletar cenários gritantes como cães que saltam de varandas ou janelas para poderem sair. Existem casos gravíssimos de ansiedade provocada por separação e existem aqueles que estão no meio. Na realidade qualquer sinal que o seu cão lhe dê que sofre de ansiedade de separação, deverá ser imediatamente levado a sério e resolvido com a ajuda de um treinador/comportamentalista que o possa ajudar a reverter o processo e ensinar o seu cão a estar sózinho.

O FIM DA VIDA COMO A CONHECEMOS

Eu ouço muitos amigos meus que têm filhos pela primeira vez dizerem isto, curiosamente eu aplico-a de igual forma para as pessoas que têm um cão pela primeira vez.
A partir do momento em decidimos partilhar a nossa vida com um cão, temos que até, ao final de vida do mesmo, ponderar e planear bem as férias, saídas prolongadas e por vezes simples jantaradas que possam demorar mais tempo.

Os cães animais sociais e dependentes de nós, não podem ser deixados sós, durante mais do que 7 a 8 horas sem consequências catastróficas. Se é dono de um cão que fica sózinho por mais tempo e nada acontece, então considere-se um sortudo. A grande maioria dos cães, tolera o período de solidão imposto pela nossa vida, que dita que temos que trabalhar 8 horas. Mas mesmo isso já implica uma preparação e compensação do tempo que eles ficam sós. Quando chegamos do trabalho somos recebidos com efusão e felicidade e uns animais peludinhos cheios de vontade de interagir connosco. Muitos cães, aprendem a dormitar quando estão sós e guardar as energias para quando os donos chegam. Portanto se é pessoa para chegar do trabalho e gostar de se sentar do sofá sem fazer nada, esqueça ter um cão, e tente um peixe de aquário. Os cães mal chegamos a casa, querem e exigem toda a nossa atenção, e irão obtê-la de uma forma ou de outra.

Felizmente a grande maioria dos donos de cães, sabem disto esta é uma faceta muito apreciada nos nossos amigos caninos. A exuberância com que somos recebidos quando entramos na nossa casa, seja 8 horas depois ou 8 minutos depois, é a mesma que os fãs do Ronaldo lhe dão sempre que ele joga. Ou seja, nós somos para os nossos cães sempre “Ronaldos” e a nossa época de melhor jogador do mundo nunca terminará.

Até aqui tudo bem, mas e se o seu cão eleva este comportamento a uma obsessão tal que não pode passar nem 4 minutos sem você? Então subitamente o que era um ritual agradável de recepção passou a ser um problema tão grave que leva a que muitos donos releguem os seus cães a associações de animais. A verdade é dura, viver com um cão que sofre de ansiedade de separação é de facto muito difícil e por vezes impossível.

COMO SEI SE O MEU CÃO SOFRE DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO?

Determinar ansiedade de separação não é fácil. Muitas vezes mero aborrecimento e falta de estimulação mental e física são confundidos com ansiedade de separação. Um cão deixado em casa 8 horas sózinho tem que se ocupar com algo. Parte da nossa responsabilidade é garantirmos que os cães têm actividades suficientes com que se entreter enquanto estamos ausentes, até porque por cada cão que dormita enquanto o dono não chega existe um que não consegue dormir tantas horas e é mais activo. Para esses os jogos de estimulação mental são a solução a Cães e Companhia na sua edição de Abril/2009 publicou um artigo acerca de várias técnicas de estimular o cão mentalmente mantendo-o ocupado enquanto está só.

Assim sendo, o cão que destrói tudo em casa, ladra quando está só e/ou vai à casa de banho dentro de casa, pode não ser um cão que sofre de ansiedade de separação, pode apenas ser um cão aborrecido e sem nada para fazer, ou um que não foi ensinado a esperar pelo dono para ir á casa de banho e que está a desenvolver as suas actividades de entretenimento próprias. Aqui recai por vezes o erro e é preciso ter cuidado para não confundir os comportamentos.

O cão que sofre de ansiedade de separação por norma é um que começa a demonstrar sinais claros de ansiedade assim que os donos se começam a preparar para sair. Sempre que vamos sair de casa, temos uma série de comportamentos rituais que seguimos. Normalmente temos as chaves de casa ou do carro num determinado local, a carteira ou o casaco noutro, os sapatos, etc.… Cães que sofrem de ansiedade por separação assim que se apercebem destes rituais, entram em ansiedade, começando a arfar e circular à volta dos donos, choramingar, babar-se como que antevendo a saída dos donos, e quando saímos normalmente estes cães, têm já uma expressão de extremo pânico com pupilas tão dilatas que parecem panquecas e num estado que se assemelha ao pânico.

Alguns sinais característicos de cães que sofrem de ansiedade por separação:

1. Chorar e andar de um lado para o outro enquanto os donos se preparam para sair e muito depois de os donos saírem
2. Pupilas dilatadas
3. Arfar e circundar os donos, colando-se aos mesmos
4. Suar pelas patas
5. Tremer
6. Ladrar e uivar compulsivamente enquanto você está ausente
7. Roer e cavar, especialmente junto de portas e janelas
8. Não comem enquanto o dono não chega a casa
9. Tentativas desesperadas para tentar sair de casa quando ficam sós
10. Urinar e defecar e rolar nas fezes


COMO PREVENIR A ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

Ensine o seu cachorro e/ou cão a estar sózinho. Com os cachorros, é fácil criar este problema. Quando os vamos buscar, normalmente até tiramos uns dias extras do trabalho, ou vamos buscá-los ao fim-de-semana para podermos estar mais tempo com eles. Tudo isso é saudável e normal planeamento o erro ocorre quando chegada a segunda-feira ou a altura de ir trabalhar o cachorro passa do centro das atenção para um vazio social de 8 horas em que está só. Isto é contra natura dos cães que imediatamente podem sentir que estão abandonados e começam a sentir a ansiedade de estarem sós. Trocado por miúdos, não aprenderam a estar sozinhos.

Para prevenir o desenvolvimento deste problema comportamental tão grave a primeira regra prende-se com mesmo estando em casa, deixar o cachorro só por alguns períodos de tempo. Podem ser curtos períodos de tempo e podemos aproveitar as alturas em que estão a dormir ou descansar, ou a roer algo, para o fazer. Mas inevitavelmente os cachorros têm que aprender que nós desaparecemos, mas que depois voltamos e que é assim que têm que viver connosco. Se o cachorro chorar e vocês vierem a correr ao seu chamamento apenas o estão a ensinar que quando chora, vocês acorrem e quando ele estiver só em casa, ele irá chorar o tempo todo, desesperadamente chamando por vocês. Não existe crueldade em ensinar os cães a passarem tempo sem nós, esta é uma das consequências de viverem em nossa casa e coabitarem connosco, a crueldade está em não ensinar o cachorro a estar só e depois deixá-lo só forçadamente. Portanto com o cachorro vá deixando-o só por pequenos períodos gradualmente aumentando o período de tempo que este permanece só, até que ele aprenda que a solidão não é um castigo e que vocês eventualmente reaparecerão.

Com cães adultos, ansiedade de separação é comum em cães que foram abandonados e estiveram em canis ou associações. Rapidamente se “agarram” aos seus novos donos. O mesmo problema repete-se com estes cães do que com cachorros. A nossa necessidade de compensar a infeliz sorte destes cães faz com que despendamos muito tempo e atenção inicialmente quando os temos e depois somos obrigados a deixá-los sós. Portanto tal como faria com o cachorro, deixe o cão só por períodos curtos durante o dia. Deixe Kongs e ossos para eles roerem e esperem o momento oportuno (depois de um passeio ou quando estão mais cansados) e aproveitem para que eles aprendam que a solidão é parte integrante da vida deles.

O MEU CÃO SOFRE DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO E AGORA?

Se o seu cão sofre mesmo de ansiedade de separação o primeiro e mais sensato conselho é que procure ajuda de um profissional que acompanhe consigo o caso e o possa ajudar. Estes casos não são fáceis e na sua maioria são morosos e complicados, mas têm uma solução se forem devidamente acompanhados.

O treinador deverá estabelecer um protocolo de modificação comportamental adaptado a si, à sua vida e ao seu cão, de forma a diminuir a ansiedade do cão quando está só. Cada cão é um caso distinto como tal não existe uma solução que resulte com todos.

No entanto algumas dicas podem ajudar a diminuir o problema e para aqueles cães que começam a demonstrar sinais de ansiedade os donos deverão imediatamente começar a praticar algumas destas acções:

Torne as suas chegadas e saídas de casa um evento aborrecido. Saia de casa sem fazer muitas festas ao cão. Não pegue nele ao colo e lhe diga que o ama e que não vai demorar, nem o abrace no pescoço como se fosse embora para sempre. Os cães sentem-se ansiosos e estas suas acções apenas irão acentuar a sua ansiedade. Portanto quando sair ou entrar em casa, diga apenas algo como, “xau até logo” ou “olá, cheguei”. Ao entrar em casa, se o seu cão estiver muito exaltado, estabeleça contacto visual mas continue a fazer os seus afazeres até que ele acalme. Pouse as compras, tire o casaco, ligue a TV o que for preciso, mas só dê atenção ou fale com o cão quando ele estiver mais calmo e menos ansioso.

Mude as rotinas de preparação para sair. Se o seu hábito é pegar nas chaves do carro que estão na cómoda sempre antes de sair de casa. Mude as chaves de sítio, deixe-as no bolso para que não tenha que pegar nelas e fazer o típico barulho. Se o hábito dita vestir o casaco antes de sair, vista primeiro o casaco e pegue nas chaves depois, basicamente seja imprevisível e mude as suas rotinas repetidamente para que o cão não consiga antecipar o que estes sinais querem dizer.
Perca algum tempo a retirar valor destes rituais. Quando tiver tempo e estiver em casa, vista o casaco de ir à rua, sente-se na sala e leia o jornal. Tire o casaco e volte a pendurá-lo. Outro dia, pegue nas chaves, coloque-as no bolso e vá fazer o jantar. No final volte a colocar as chaves no local. Calce os sapatos de ir à rua, vá ao computador ver o e-mail, e quando terminar tire os sapatos e coloque-os no sítio. O seu cão começará a perceber que nem sempre pegar nas chaves, vestir o casaco ou calças os sapatos são sinais de que vai sair. O intuito é que perante estes sinais óbvios o seu cão comece a relaxar e não antecipar algo.
Saia de casa, sem o casaco, ou com algo diferente na mão. Espere 10 mnts e volte a entrar. Se o seu cão não estiver a ladrar ou uivar que nem um louco, está técnica ensina-o que o dono sai e volta imprevisível e rapidamente. Se o seu cão já desenvolveu um problema grave que assim que você sai ele vocaliza pânico e não pára até você parar, terá que adoptar outra postura e aí contactar um profissional.

Medicamentos para os casos extremos podem ser úteis, fale com o veterinário para que este o aconselhe quanto aos mesmos. No entanto, esteja ciente que medicar com anseolíticos um cão e não proceder a um plano de modificação comportamental não irá resolver nada, e a longo termo pode mesmo tornar o problema pior, na medida em que o seu cão continuará a sentir-se cada vez mais ansioso, mas apenas não actuará sobre essa ansiedade. Nunca dê medicação a um cão sem a supervisão e conselho de um veterinário.

Nunca castigue um cão que sofre de ansiedade de separação independentemente da destruição que pode encontrar quando chegar a casa. Lembre-se que o seu cão sofre de um estado de ansiedade extremo, puni-lo ou castiga-lo por algo que ele fez enquanto você esteve fora e ainda por cima enquanto esteve ansioso apenas irá enaltecer a ansiedade e piorar as coisas. Prepare a casa e os locais onde o cão pode ficar para que estes sejam à prova de cão e tenham o mínimo de coisas que ele possa destruir ao seu alcance. Tenha muitos Kongs, ossos de roer e outros brinquedos interactivos ao dispor do cão apenas quando você sai de casa e quando chegar a casa guarde-os todos e brinque apenas com bolas ou outros brinquedos que apenas “ganham” vida se os usarmos em conjunto. Brinquedos interactivos devem ser os melhores que alguma vez o seu cão teve e deverão ser deixados ao cão quando este está só, para que aprenda a apreciar os momentos de solidão.