domingo, 9 de agosto de 2009

MANDAMENTOS DO AGILITEIRO


Retirei este texto do Blog do Artur Pires um juíz de Agility que por sua vez o encontrou no blog dos agiliteiros (link no final). Este texto reflecte a natureza do agility e a forma como este deve ser encarado, mas acima de tudo eu o coloco aqui porque deveria reflectir o nosso relacionamento com os nossos cães e deviamos aplicar estes mandamentos em TUDO o que fazemos com os nossos cães. Coloquei a bold os que achei mais importantes na minha perspectiva apesar de que todos são importantes.

- Fazer de cada treino,match ou prova, um momento especial para mim e meu cão

- Sempre respeitar as outras duplas como a mim mesmo,evitando a deslealdade e as agressões nos meus actos e palavras.

- Não privar meu cão de suas refeições ou de suas necessidades básicas visando melhores resultados nos treinos e nas provas.

- Aquecer e alongar o meu cão antes de cada treino ou prova, diminuindo,com isso,os riscos de contusões.

- Não usar de artifícios ou métodos que possam ferir ou causar dor ao meu cão para obter resultados,preservando em primeiro lugar sua saúde e alegria em praticar agility.

- Respeitar as condições físicas, psicológicas e os limites próprios da raça do meu cão.

- Não possuir um cão como objecto para satisfação do meu ego,mas sim como um parceiro e amigo, para prática de um esporte onde o objectivo principal é a diversão e bem estar.

- Não desamparar meu cão quando ele deixar de praticar agility, mantendo-o em minha companhia.

- Aceitar a natureza do meu cão, não o castigando quando prevalecerem seus instintos e não esperando dele mais do que ele é capaz de fazer.

- Aceitar com dignidade a derrota,admitindo que se a dupla não foi bem,não foi o cão que errou e sim eu que não tive paciência, capacidade e tranquilidade para treiná-lo e conduzi-lo correctamente.

- Reconhecer o trabalho do meu cão,seja qual for o resultado, agradando-o muito ao término de cada exercício ou percurso,pois não sei se ele está ali porque gosta ou se porque eu gosto e ele gosta de mim.

- Dar segurança ao meu cão em treinos e provas, mostrando claramente o que eu espero que ele faça e qual o percurso a seguir.

- Ajudar o meu cão nos treinos,sempre com reforços positivos, não usando de outros métodos sob a alegação da competitividade,para ocultar minha incapacidade em buscar alternativas para resolver meus problemas de treino e condução.

- Entender que os títulos são consequência e não um fim a ser alcançado a qualquer preço.

- Ao divulgar o titulo alcançado, citar sempre o nome do meu cão, pois no agility para se conquistar um titulo é necessário uma dupla.

Retirado do site
http://www.agiliteiros.com/

sábado, 8 de agosto de 2009

Chega de Segredos - No more Whispering

Por todo o mundo continuasse a falar abertamente dos problemas graves que usar métodos ultrapassados, coercivos e afectos a aspectos como dominância e whispering desenvolvem nos nossos cães.
Porque temos que ser a voz dos cães, porque eles não podem defender-se a eles mesmos, continuaremos a educar o público.

Lista de algumas das associações mundiais e treinadores, veterinários e/ou etólogos que falam contra o uso de técnicas punitivas nomeadamente coleiras estranguladoras, de bicos, coleiras de choque, métodos de whispering (alpha roll, intimidação e medo como visto no programa The Dog Whisperer), teoria da dominância, uso de reforço negativo e castigos positivos.

1. Associação de Comportamentalistas e Treinadores de Animais - Inglesa -
http://dacvb.org
3. CAPBT - Association of Pet Behaviourists and Trainers - http://www.coape.co.uk/
7. AVSAB American Veterinary Society for Animal Behaviour - http://caosciencia.blogspot.com/2009/03/tecnicas-de-modificacao-comportamental.html
9. Dra Sophia Yin veterinária, treinadora - http://www.askdryin.com/dominance.php

10. Dr Rachel Casey,Senior Lecturer in Companion Animal Behaviour and Welfare at Bristol University - http://www.physorg.com/news162132911.html

12. Carmen Buitrago, CPDT, CTC - http://www.4pawsu.com/DebunkingDomMyth.pdf

14. American College of Veterinary Behaviorists - http://dacvb.org/

15. James O'Heare, CABC, CDBC, PABC Certified Animal Behavior Consultant / Professional Animal Behavior Consultant - http://www.jamesoheare.com/

16. Society of Veterinary Behaviour Technicians - http://www.svbt.org/index.php

17. AABP - Association of Animal Behavior Professionals -

20. Dr. Nicholas Dodman - Professor and Head, Section of Animal BehaviorDirector of Behavior Clinic,
Tufts University - Cummings School of Veterinary Medicine -

21. Instructor at The San Franciso SPCA Academy for Dog TrainersAuthor of the book, "Dogs Bite" -

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Petição Por uma campanha urgente e nacional de esterilização de cães e gatos

Aos Partidos Candidatos às Eleições Legislativas e Autárquicas

A política de abates maciços e indiscriminados como forma de luta contra o abandono e consequente existência de cães e gatos errantes, para além de profundamente cruel e chocante do ponto de vista ético, tem-se revelado ineficaz pois o número de animais abandonados, ou vivendo como tal, não pára de aumentar.

A única forma de controlar a população de cães e gatos errantes é através de uma campanha intensa de esterilizações, de norte a sul do país, que incida em primeiro lugar sobre os animais negligenciados que procriam livremente e em segundo lugar sobre os animais de munícipes carenciados de forma a adequar o número de animais domésticos ao número de donos responsáveis existentes.

As associações e grupos organizados de amigos dos animais, que felizmente já cobrem uma grande parte do país, têm conhecimento local de grande parte das situações que exigem intervenção e vão, inclusive, na medida dos seus parcos recursos e com o apoio de veterinários solidários, procedendo a esterilizações que são, no entanto, em número muito insuficiente para fazer face às necessidades.

Entretanto os nossos impostos são delapidados em pesadas estruturas cujo objectivo é, quase unicamente, eliminar os animais, havendo mesmo Câmaras que não cobram taxa de abate às pessoas que lá vão deixá-los, por motivos tão fúteis como, por exemplo, a ida para férias, funcionando tal facilitismo (apoiado por indicações de que os animais vão para adopção, quando se sabe que estas são escassas) como um incentivo ao abandono.

Os abaixo-assinados defendem uma política de redução da sobrepopulação de animais domésticos através da esterilização a ser feita nos canis municipais pelos veterinários municipais ou através de protocolos com entidades externas e assente na colaboração das associações e grupos de amigos dos animais para a identificação dos animais de risco.

Preconizam, também, que os donos de cadelas esterilizadas a suas expensas, fiquem isentos do pagamento da taxa municipal até perfazer o custo pago com a esterilização.

Mais informamos que consideramos a adopção destas medidas como indispensáveis para pôr termo à situação de calamidade em que se encontram os animais abandonados em Portugal e suficientemente importantes para que o nosso voto seja condicionado pela posição que os partidos adoptem a este respeito.

Os Peticionários

Assine a petição
AQUI

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

AGRESSÃO EM CÃES



AGRESSÃO EM CÃES - parte 1 de 4 traduzido do site da ASPCA
A agressão é o mais comum e mais sério problema comportamental nos cães. É também a razão nº1 pelo qual os donos procuram ajuda profissional de treinadores, comportamentalistas e veterinários.

O QUE É AGRESSÃO?

O termo agressão refere-se a uma grande variedade de comportamentos que ocorrem por diversos motivos e em circunstâncias variadas. Virtualmente todos os animais selvagens são agressivos quando defendem os seus territórios, as suas crias e a eles próprios. Espécies que vivem em grupos, incluindo pessoas e cães, também usam agressão e a ameaça de agressão para manter a paz e negociar interacções sociais.


Dizer que um cão é agressivo pode dizer muitas coisas. Agressão engloba uma grande variedade de comportamentos, que começa usualmente com avisos e podem culminar num ataque. Os cães podem desistir dos seus intentos a qualquer ponto durante um encontro “agressivo”. Um cão que mostra agressão a pessoas, usualmente exibe alguma parte da seguinte sequência de comportamentos intensos:

• Ficar muito quieto e rígido (tenso)
• Ladrar gutural que soa ameaçador
• Atirar-se para a frente em direcção à pessoa mas tocar nela
• Mordiscar, com intenção de mover a pessoa, sem no entanto aplicar pressão extrema
• Bater com o focinho na pessoa
• Rosnar
• Mostrar os dentes
• Arreganhar os dentes, mistura de mostrar os dentes e rosnar ao mesmo tempo
• Morder o ar
• Mordida rápida que não deixa marca
• Mordida rápida que rasga a pele
• Morder com pressão suficiente para causar dano
• Mordida que deixa marcas dos dentes
• Mordidas repetidas em sucessão rápida
• Morder e abanar

Os cães nem sempre seguem esta sequência, e muitas vezes fazem muitos dos comportamentos acima citados ao mesmo tempo.

Muitas vezes, donos de cães, não reconhecem os avisos antes de uma mordida, e como tal entendem a agressão como súbita.

No entanto, isso é raro, podem ocorrer apenas segundos entre um aviso e uma mordida, mas os cães raramente mordem sem dar um qualquer tipo de aviso antes.