Porque é que o castigo não resulta?? Extracto do livro por Emma Parsons, Click to Calm the Agressive Dog um livro que retrata a modificação comportamental de cães agressivos através do método do clicker e reforço positivo.
Comportamentos agressivos são difíceis de modificar, em parte porque estes normalmente evocam uma resposta emocional na pessoa. Embora a agressão seja um comportamento canino perfeitamente natural, assusta e embaraça as pessoas. Por vezes parece até um insulto pessoal para os donos que têm orgulho e tomam excelente cuidado dos seus cães. Comportamentos agressivos são complicados para nós: nós sabemos que um cão que morde é inaceitável, mas este cão é o nosso cão e nós sentimo-nos compelidos a ajudá-lo. A nossa responsabilidade pela vida dos nossos animais nunca é tão forte quando nos confrontamos com comportamentos agressivos crónicos.
Não é portanto de admirar, que procuremos métodos que parecem garantir soluções rápidas. O castigo físico parece ser a resposta óbvia. Se um cão “ se atira” a outro cão, dá um esticão na enforcadora ou coleira de bicos ou dá-lhe um choque com a coleira eléctrica. Se a consequência fôr suficientemente severa e imediata, não deveria acabar com o comportamento da cabeça do cão? Em primeiro lugar, o castigo é mau porque é abusivo. Em segundo, pode ser eficaz uma vez que cessa o comportamento quando este está a acontecer, no entanto, com o tempo a frequência e intensidade do castigo terão que ser aumentados para manter a resposta original de supressão de comportamento.
O risco que o cão agora corre, provém agora do castigo propriamente dito, assim como do risco das desastrosas consequências que usualmente ocorrem, incluindo hipervigilância, medo irracional, irritabilidade extrema, comportamento impulsivo/explosivo,hiperactividade, agressão evocada com a mínima provocação, afastamento e isolamento social, falta de sensibilidade ao prazer e dor e depressão.
No caso do meu cão Ben, os efeitos colaterais do uso do castigo, foram mais difíceis de tratar do que o comportamento agressivo original que eu queria curar. Ele rapidamente tornou-se extremamente reactivo a todos os cães e não só alguns como antes. Ele tornou-se medroso de ambientes nos quais ele anteriormente estava confortável. Ele tornou-se medroso de caixotes do lixo, lençóis a voar e sinais de stop.
O castigo pode causar um grande dano no relacionamento entre você e o seu cão. Você quer que o seu cão se sinta confortável junto de si, não ameaçado. O medo impede que a aprendizagem ocorra tanto nos cães como nos humanos. Se a ameaça vem da fonte de aprendizagem (o dono) a diminuição da aprendizagem está comprometida.
O mais sério perigo aliado ao uso do castigo, é que muitas vezes é confortável para o “castigador”. O castigo é um reforço para quem o administra. Muitas vezes leva-nos a erradamente acreditar que “solucionamos” o problema. A próxima vez estaremos tentados a castigar mais e com mais força.
Não só é o castigo um risco, mas também falha redondamente em ensinar o cão comportamentos alternativos. O cão não aprende o que deve fazer da próxima vez que se encontrar na mesma situação. Ele apenas aprende a temer a situação ainda mais. Para adequadamente solucionar problemas agressivos, você precisa de perguntar a si mesmo “ O que quero que o meu cão faça, na vez de ser agressivo?”.
Comportamentos agressivos são difíceis de modificar, em parte porque estes normalmente evocam uma resposta emocional na pessoa. Embora a agressão seja um comportamento canino perfeitamente natural, assusta e embaraça as pessoas. Por vezes parece até um insulto pessoal para os donos que têm orgulho e tomam excelente cuidado dos seus cães. Comportamentos agressivos são complicados para nós: nós sabemos que um cão que morde é inaceitável, mas este cão é o nosso cão e nós sentimo-nos compelidos a ajudá-lo. A nossa responsabilidade pela vida dos nossos animais nunca é tão forte quando nos confrontamos com comportamentos agressivos crónicos.
Não é portanto de admirar, que procuremos métodos que parecem garantir soluções rápidas. O castigo físico parece ser a resposta óbvia. Se um cão “ se atira” a outro cão, dá um esticão na enforcadora ou coleira de bicos ou dá-lhe um choque com a coleira eléctrica. Se a consequência fôr suficientemente severa e imediata, não deveria acabar com o comportamento da cabeça do cão? Em primeiro lugar, o castigo é mau porque é abusivo. Em segundo, pode ser eficaz uma vez que cessa o comportamento quando este está a acontecer, no entanto, com o tempo a frequência e intensidade do castigo terão que ser aumentados para manter a resposta original de supressão de comportamento.
O risco que o cão agora corre, provém agora do castigo propriamente dito, assim como do risco das desastrosas consequências que usualmente ocorrem, incluindo hipervigilância, medo irracional, irritabilidade extrema, comportamento impulsivo/explosivo,hiperactividade, agressão evocada com a mínima provocação, afastamento e isolamento social, falta de sensibilidade ao prazer e dor e depressão.
No caso do meu cão Ben, os efeitos colaterais do uso do castigo, foram mais difíceis de tratar do que o comportamento agressivo original que eu queria curar. Ele rapidamente tornou-se extremamente reactivo a todos os cães e não só alguns como antes. Ele tornou-se medroso de ambientes nos quais ele anteriormente estava confortável. Ele tornou-se medroso de caixotes do lixo, lençóis a voar e sinais de stop.
O castigo pode causar um grande dano no relacionamento entre você e o seu cão. Você quer que o seu cão se sinta confortável junto de si, não ameaçado. O medo impede que a aprendizagem ocorra tanto nos cães como nos humanos. Se a ameaça vem da fonte de aprendizagem (o dono) a diminuição da aprendizagem está comprometida.
O mais sério perigo aliado ao uso do castigo, é que muitas vezes é confortável para o “castigador”. O castigo é um reforço para quem o administra. Muitas vezes leva-nos a erradamente acreditar que “solucionamos” o problema. A próxima vez estaremos tentados a castigar mais e com mais força.
Não só é o castigo um risco, mas também falha redondamente em ensinar o cão comportamentos alternativos. O cão não aprende o que deve fazer da próxima vez que se encontrar na mesma situação. Ele apenas aprende a temer a situação ainda mais. Para adequadamente solucionar problemas agressivos, você precisa de perguntar a si mesmo “ O que quero que o meu cão faça, na vez de ser agressivo?”.
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