Traduzido e retirado do site Ban Schock Collars
Á medida que infligir dor nos animais torna-se cada vez mais difícil de explicar, os proponentes do uso de coleiras de choque, fincam o pé quanto ao argumento de que é útil como “último recurso”. Afirmando que as coleiras de choque são necessárias quando um animal não consegue ser treinado de mais nenhuma forma. Portanto a primeira questão que surge é; Quem? Como e quando é que é determinado que todos os outros métodos foram já tentados? A segunda, mas não menos importante, questão é: que pensamento deturpado considera choques eléctricos uma forma alternativa de ensino. Mesmo perante provas evidentes muitas pessoas recusam-se a reconhecer que causar choques eléctricos animais é detrimental para a sua saúde e bem-estar emocional. O pensamento que leva a considerar um animal que não responde ao treino um bom candidato a levar choques eléctricos, não é um raciocínio correcto para nenhum ser vivo.
A noção que os choques eléctricos devem ser usados em casos como último recurso, é por si mesma, um testemunho de que o seu uso em seres sencientes é uma medida extremamente perigoso e arriscada. A desculpa do “ultimo recurso” é um esforço fraco para tentar defender o indefensável. Este argumento é fraco e convenientemente ignora o facto que as coleiras de choque são vendidas a qualquer pessoa sem que nenhuma perguntas sejam feitas. Isto é no mínimo uma imprudente indiferença. É um facto já sabido que coleiras de choques são usadas em qualquer cão, independentemente do seu temperamento, por motivos tão triviais desde ensinar um cão a efectuar truques, a ensinar um cachorro a sentar sob comando. Se a minha mãe me desse um murro no estômago sempre que eu fizesse algo que ela não aprovasse, a probabilidade seria que o meu comportamento se alterasse. No entanto, também mudariam os meus sentimentos em relação à minha mãe, outras pessoas e a forma como eu responderia física e emocionalmente a qualquer pessoa que se aproximasse de mim. Isto faz-me lembrar um cachorrinho que encontrei no parque enquanto passeava o meu cão. Era um Beagle de 4 meses com um colar de choques no pescoço e com um dono de 13 anos a segurar o controlo remoto. Quando me aproximei e o Beagle viu a minha mãe ir na sua direcção quando eu ia fazer uma festa, ele deitou-se submissivamente no chão, enquanto se enrolava numa bola. Situação de último recurso? O rapaz disse que o seu pai tinha-lhe comprado aquela coleira, para que o rapaz não perdesse o cão.
O quão infundado seria o uso de uma coleira de choques se um cão tivesse um problema de aprendizagem, dificuldades de concentração ou de processamento de linguagem? Como poderíamos distinguir estas dificuldades, do que aquilo a que alguns treinadores chamam de cães teimosos? Quem é qualificado o suficiente para determinar isto? O auto-proclamado treinador profissional simplesmente não tem as credenciais suficientes para efectuar tão complexo diagnóstico. Alguns cães ouvem os comandos, mas os seus cérebros processam-nos lentamente devido à idade ou outros factores. Lesões, doenças ou defeitos congénitos podem também ser factores contribuintes para o porquê de alguns cães terem dificuldades em cumprirem comandos. Existem muitos motivos porque os cães podem não responder tão rapidamente quanto nós gostaríamos. Nestes casos, donos impacientes podem administrar um choque eléctrico antes que o cão possa reagir. A surpresa e dor poderiam causar ainda mais lentidão dada a confusão e dor sentida. Sei que um cão equipado com uma coleira de choques que tem que usar uma fralda dentro de casa. Os vizinhos contam que o cão anda sempre tão nervoso que se urina todo por tudo e nada. Sejamos honestos, tortura não é uma forma de aprendizagem, é uma tortura. Qualquer comportamento modificado através de tortura não é uma modificação saudável. Também é preciso reconhecer que os problemas comportamentais do chamado “cão de último recurso”, se é que na realidade é isso que ele é, é provavelmente o resultado de negligência e abuso em primeiro lugar. Mais tratamentos dolorosos não farão nada positivo para rectificar os problemas. Infligir choques dolorosos num animal para que este faça o que o humano quer não é nada menos do que bárbaro.
O argumento: “ Se não usar a coleira de choques vai ter que eutanasiar o cão” é uma táctica de medo usada pelos entusiastas das coleiras de choque para manipular a consciência das pessoas. Milhares de animais bonitos e saudáveis são eutanasiados todos os dias pelo mundo fora porque não existem pessoas suficientes para tomares conta deles. Existem cães doentes que são eutanasiados porque ninguém quer pagar as suas contas veterinárias. Existem animais sem problemas comportamentais eutanasiados em associações diariamente por falta de espaço e necessidade de ter espaço para outros que entram. Existem animais que são abatidos diariamente para que possamos ter carne no prato todos os dias. Por isso, o quão sincera será esta preocupação pela vida dos animais, proferida pelos entusiastas destas coleiras? É triste dizer isto mas o único alívio que alguns animais terão face ao abuso que sofrem todos os dias na mão de humanos, será mesmo a morte. Não, não é preocupação pelo bem-estar de um cão que impulsiona o uso de uma coleira de choques. É o facto de se verem animais como produtos. É frieza, arrogância, ignorância e lucros que são os verdadeiros motivadores.
A noção que os choques eléctricos devem ser usados em casos como último recurso, é por si mesma, um testemunho de que o seu uso em seres sencientes é uma medida extremamente perigoso e arriscada. A desculpa do “ultimo recurso” é um esforço fraco para tentar defender o indefensável. Este argumento é fraco e convenientemente ignora o facto que as coleiras de choque são vendidas a qualquer pessoa sem que nenhuma perguntas sejam feitas. Isto é no mínimo uma imprudente indiferença. É um facto já sabido que coleiras de choques são usadas em qualquer cão, independentemente do seu temperamento, por motivos tão triviais desde ensinar um cão a efectuar truques, a ensinar um cachorro a sentar sob comando. Se a minha mãe me desse um murro no estômago sempre que eu fizesse algo que ela não aprovasse, a probabilidade seria que o meu comportamento se alterasse. No entanto, também mudariam os meus sentimentos em relação à minha mãe, outras pessoas e a forma como eu responderia física e emocionalmente a qualquer pessoa que se aproximasse de mim. Isto faz-me lembrar um cachorrinho que encontrei no parque enquanto passeava o meu cão. Era um Beagle de 4 meses com um colar de choques no pescoço e com um dono de 13 anos a segurar o controlo remoto. Quando me aproximei e o Beagle viu a minha mãe ir na sua direcção quando eu ia fazer uma festa, ele deitou-se submissivamente no chão, enquanto se enrolava numa bola. Situação de último recurso? O rapaz disse que o seu pai tinha-lhe comprado aquela coleira, para que o rapaz não perdesse o cão.
O quão infundado seria o uso de uma coleira de choques se um cão tivesse um problema de aprendizagem, dificuldades de concentração ou de processamento de linguagem? Como poderíamos distinguir estas dificuldades, do que aquilo a que alguns treinadores chamam de cães teimosos? Quem é qualificado o suficiente para determinar isto? O auto-proclamado treinador profissional simplesmente não tem as credenciais suficientes para efectuar tão complexo diagnóstico. Alguns cães ouvem os comandos, mas os seus cérebros processam-nos lentamente devido à idade ou outros factores. Lesões, doenças ou defeitos congénitos podem também ser factores contribuintes para o porquê de alguns cães terem dificuldades em cumprirem comandos. Existem muitos motivos porque os cães podem não responder tão rapidamente quanto nós gostaríamos. Nestes casos, donos impacientes podem administrar um choque eléctrico antes que o cão possa reagir. A surpresa e dor poderiam causar ainda mais lentidão dada a confusão e dor sentida. Sei que um cão equipado com uma coleira de choques que tem que usar uma fralda dentro de casa. Os vizinhos contam que o cão anda sempre tão nervoso que se urina todo por tudo e nada. Sejamos honestos, tortura não é uma forma de aprendizagem, é uma tortura. Qualquer comportamento modificado através de tortura não é uma modificação saudável. Também é preciso reconhecer que os problemas comportamentais do chamado “cão de último recurso”, se é que na realidade é isso que ele é, é provavelmente o resultado de negligência e abuso em primeiro lugar. Mais tratamentos dolorosos não farão nada positivo para rectificar os problemas. Infligir choques dolorosos num animal para que este faça o que o humano quer não é nada menos do que bárbaro.
O argumento: “ Se não usar a coleira de choques vai ter que eutanasiar o cão” é uma táctica de medo usada pelos entusiastas das coleiras de choque para manipular a consciência das pessoas. Milhares de animais bonitos e saudáveis são eutanasiados todos os dias pelo mundo fora porque não existem pessoas suficientes para tomares conta deles. Existem cães doentes que são eutanasiados porque ninguém quer pagar as suas contas veterinárias. Existem animais sem problemas comportamentais eutanasiados em associações diariamente por falta de espaço e necessidade de ter espaço para outros que entram. Existem animais que são abatidos diariamente para que possamos ter carne no prato todos os dias. Por isso, o quão sincera será esta preocupação pela vida dos animais, proferida pelos entusiastas destas coleiras? É triste dizer isto mas o único alívio que alguns animais terão face ao abuso que sofrem todos os dias na mão de humanos, será mesmo a morte. Não, não é preocupação pelo bem-estar de um cão que impulsiona o uso de uma coleira de choques. É o facto de se verem animais como produtos. É frieza, arrogância, ignorância e lucros que são os verdadeiros motivadores.
Sabia que: A venda e uso de coleiras de choque foi banido pela Irlanda?
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