Positivo vs Punitivo artigo por Dr. Nicholas H. Dodman no website Dog Star Daily
Uma vez tive a honra de conhecer a ex primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, num evento universitário. Eu fui apresentado pelo presidente da universidade como o “comportamentalista animal” ao qual ela respondeu “Ah, sim, comportamento!, Realmente é a única coisa que interessa”. E ela tinha toda a razão, com a sua astúcia adquirida por anos de debate na casa do parlamento. O seu “trabalho” envolvia lidar com o comportamento ou falta deste daqueles no seu país e no estrangeiro.
O meu trabalho é lidar com o comportamento ou falta dele de outras espécies animais, em particular, cães, gatos e cavalos, e existem muitos paralelos entre uns e outros.
Uma das correntes controvérsias é a de ponderar se os métodos de treino punitivos, popularizado por William Koehler em 1960 e por um “mar” de treinadores que desde então adoptaram os seus métodos, oferecem alguma vantagem sob outros métodos de treino mais benignos, e até mesmo, se esses métodos serão “humanos”.
Do outro lado estão métodos não punitivos, ou positivos que usam técnicas como reforço positivo e reforço negativo. No contexto do treino canino positivo, estas técnicas são incorporadas num estilo de vida e num programa que inclui aumento do exercício físico, atenção à dieta do animal, instigar verdadeira liderança (não dominância) e enriquecimento ambiental.
O treino que envolve punição física tem sido popularizado por programas de televisão. É um clássico caso da mão mais rápida que o olho e engana apresentando resultados instantâneos. Infelizmente quem os pratica não estudou as consequências a longo termo e as evidências científicas é que o uso destas técnicas está associado de uma forma generalizado ao aumento dos problemas comportamentais.
O “treino positivo” por outro lado nem sempre produz resultados tão instantâneos porém os seus resultados a longo termo são benéficos na redução dos problemas comportamentais e no melhoramento do relacionamento entre o cão e o seu dono. Os princípios aprendidos podem também ser usados noutras espécies, incluindo gatos e cavalos e, provavelmente, humanos.
Dois vencedores de prémios Nobel, afirmaram independentemente que os efeitos do usos de punições e castigos não ensina um animal, nada mais do que a evitar o castigo; mas os proponentes destes métodos afirmam que este é necessário para obter respostas consistentes. Muitas vezes criticam treinadores positivos dizendo que os animais treinados apenas irão trabalhar para comida e que a omissão de punições é uma receita para o desastre. O que eles não entendem é a forma como cada recompensa pode ser usada para obter uma resposta consistente e também o facto de que treinadores positivos usam algo chamado castigo negativo, que é na essência inibir a recompensa.
Relembrando os resultados maravilhosos que se obtêm com golfinhos em catividade usando um clicker (apito) e um balde de peixe, ou as coisas extraordinárias que se conseguem treinar nos cães usando apenas métodos positivos, eu acho que os treinadores de métodos punitivos (tradicionais) deveriam reexaminar as suas técnicas, aprender mais e empregar mais métodos objectivos que incluam um follow-up.
Porque é que existe uma polarização em argumentos contra e a favor destas duas técnicas mão é claro, mas terá muito haver com o comportamento humano. Algumas pessoas parecem ter uma necessidade premente de aceitação e os métodos punitivos são exemplo disso. Algumas pessoas acreditam que punição física é necessária na educação de uma criança enquanto outros defendem legislações que tornem essas punições ilegais. A dicotomia pode ser explicada na base da experiencia individual de cada um e nalguns na necessidade extrema de exercer controle.
Uma coisa é certa, se você usa punição para atingir um determinado objectivo, a ameaça do seu uso e o seu uso ocasional serão necessários durante muito tempo para manter quaisquer ganhos que possam aparentemente ter tido através do seu uso. Faça a sua pesquisa antes de treinar o seu cão. Estar avisado é estar preparado quando decidir qual método é melhor.
O meu trabalho é lidar com o comportamento ou falta dele de outras espécies animais, em particular, cães, gatos e cavalos, e existem muitos paralelos entre uns e outros.
Uma das correntes controvérsias é a de ponderar se os métodos de treino punitivos, popularizado por William Koehler em 1960 e por um “mar” de treinadores que desde então adoptaram os seus métodos, oferecem alguma vantagem sob outros métodos de treino mais benignos, e até mesmo, se esses métodos serão “humanos”.
Do outro lado estão métodos não punitivos, ou positivos que usam técnicas como reforço positivo e reforço negativo. No contexto do treino canino positivo, estas técnicas são incorporadas num estilo de vida e num programa que inclui aumento do exercício físico, atenção à dieta do animal, instigar verdadeira liderança (não dominância) e enriquecimento ambiental.
O treino que envolve punição física tem sido popularizado por programas de televisão. É um clássico caso da mão mais rápida que o olho e engana apresentando resultados instantâneos. Infelizmente quem os pratica não estudou as consequências a longo termo e as evidências científicas é que o uso destas técnicas está associado de uma forma generalizado ao aumento dos problemas comportamentais.
O “treino positivo” por outro lado nem sempre produz resultados tão instantâneos porém os seus resultados a longo termo são benéficos na redução dos problemas comportamentais e no melhoramento do relacionamento entre o cão e o seu dono. Os princípios aprendidos podem também ser usados noutras espécies, incluindo gatos e cavalos e, provavelmente, humanos.
Dois vencedores de prémios Nobel, afirmaram independentemente que os efeitos do usos de punições e castigos não ensina um animal, nada mais do que a evitar o castigo; mas os proponentes destes métodos afirmam que este é necessário para obter respostas consistentes. Muitas vezes criticam treinadores positivos dizendo que os animais treinados apenas irão trabalhar para comida e que a omissão de punições é uma receita para o desastre. O que eles não entendem é a forma como cada recompensa pode ser usada para obter uma resposta consistente e também o facto de que treinadores positivos usam algo chamado castigo negativo, que é na essência inibir a recompensa.
Relembrando os resultados maravilhosos que se obtêm com golfinhos em catividade usando um clicker (apito) e um balde de peixe, ou as coisas extraordinárias que se conseguem treinar nos cães usando apenas métodos positivos, eu acho que os treinadores de métodos punitivos (tradicionais) deveriam reexaminar as suas técnicas, aprender mais e empregar mais métodos objectivos que incluam um follow-up.
Porque é que existe uma polarização em argumentos contra e a favor destas duas técnicas mão é claro, mas terá muito haver com o comportamento humano. Algumas pessoas parecem ter uma necessidade premente de aceitação e os métodos punitivos são exemplo disso. Algumas pessoas acreditam que punição física é necessária na educação de uma criança enquanto outros defendem legislações que tornem essas punições ilegais. A dicotomia pode ser explicada na base da experiencia individual de cada um e nalguns na necessidade extrema de exercer controle.
Uma coisa é certa, se você usa punição para atingir um determinado objectivo, a ameaça do seu uso e o seu uso ocasional serão necessários durante muito tempo para manter quaisquer ganhos que possam aparentemente ter tido através do seu uso. Faça a sua pesquisa antes de treinar o seu cão. Estar avisado é estar preparado quando decidir qual método é melhor.
1 comentário:
...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE:
caosciencia
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CABALLO, LA CONQUISTA DE AMERICA CRISOL Y EL DE CREPUSCULO.
José
ramón...
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