Max - “Calma companheiro, eu não vou invadir o teu território só venho conversar!”Sou pacífico!”
domingo, 26 de abril de 2009
Conversa entre dois cães
Max - “Calma companheiro, eu não vou invadir o teu território só venho conversar!”Sou pacífico!”
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Campanha de vacinação anti-rábica e identificação electrónica
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
Como habituar o seu cão à Crate
A habituação à crate deve ser feito passo a passo assegurando-nos que o cão vai aprender a apreciar o tempo que está lá dentro, se não o fizermos correctamente o cão associa o tempo que passa dentro da crate como um castigo ou um enclausuramento e pode desenvolver problemas comportamentais sérios como ladrar incessantemente, ansiedade, etc.
A crate deverá ser suficientemente grande para garantir que o seu cão consegue pôr-se em pé e dar a volta lá dentro, assim como ter as patas esticadas. A crate nunca deverá ser pequena demais, porque isto poderá causar problemas sérios nas articulações e ossos do seu cão, portanto assegure-se que obtém o tamanho correcto.
Durante a primeira semana
- Após ter comprado a crate e durante as primeiras duas semanas a crate deverá ter a porta sempre aberta.Se fôr necessário mantenha a porta aberta prendendo-a com um fio ou algo que a mantenha segura.
- Coloque um cobertor ou algo fofo que o seu cão goste para fazer a cama dele dentro da crate.
- Todas as refeições deverão ser dadas dentro da crate.
- Deverá de quando em quando, colocar pedaçinhos da ração dentro da crate para que o seu cão seja agradavelmente surpreendido quando lá fôr.
- Brinque com o seu cão atirando uma bola ou brinquedo para dentro da crate e deixando-o ir lá buscar.
- NUNCA force o seu cão a permanecer dentro da crate, a regra é ter a porta SEMPRE aberta.
Se o seu cão entrar dentro da crate e se deitar lá dentro voluntariamente, recompense-o dando-lhe um pedaçinho de comida e dando-lhe atenção.
- É importante que o cão associe o estar dentro da crate a muitas situações positivas e vantajosas acontecem. Para onde fôr possível, leve a crate consigo para o local onde passa mais tempo, para que ele tenha sempre a possibilidade de ir para lá, mas permanecer perto de si e mantendo contacto visual consigo.
Durante a segunda semana
- A porta da crate deverá manter-se aberta durante todo o tempo.
- Continue a reforçar todos os momentos que o cão voluntariamente escolher estar dentro da crate.
- Se o seu cão adormecer dentro da crate,feche a porta mas permaneça no mesmo local (onde ele o possa ver). Nesta fase ele já deverá ter dormido dentro da crate algumas vezes por escolha dele. Se fôr a primeira vez que ele adormece na crate, não feche a porta.
- Todas as refeições deverão ser dadas dentro da crate, mas desta vez feche a porta enquanto ele come. Certifique-se que abre a porta da crate alguns segundos ANTES do cão terminar a refeição.
- Continue a brincar com ele e a atirar ou brincar com os seus brinquedos favoritos dentro da crate.
- Continue a mudar a crate de local para onde você passa mais tempo.
Durante a terceira semana
O cão já deverá estar muito mais ambientado com a crate.
- Feche a porta durante as refeições e não abra logo. Espere algum tempo antes de abrir a porta.
- Enquanto o cão come, saia do mesmo compartimento deixando o cão só e dentro da crate.
- Dê Kong ou osso de roer ao seu cão dentro da crate e feche a porta. Saia do local e volte assim que ele terminar. Pratique durante a semana e vá aumentando o tempo que ele permanece lá dentro depois de ter terminado o Kong ou osso.
- Se o seu cão adormecer dentro da crate, feche a porta. Pode ausentar-se, mas fique atento e solte-o assim que ele acordar (só e apenas se ele não estiver a ladrar ou a pedir para sair, só se pode abrir a porta se o cão estiver calmo, senão ele aprende a ladrar para que lhe abram a porta).
Seguindo o esquema da terceira semana, vá aumentando o tempo que o cão permanece dentro da crate gradualmente e devagar, assim como aumentando o tempo que ele fica só enquanto está lá dentro.
Dicas Importantes
* NUNCA deixe o seu cão dentro de uma crate mais do que 4 horas seguidas. 4 horas é o tempo máximo de enclausuramento em crate para um cão.
* Leve-o sempre à rua ou ao local para urinar depois de lhe abrir a porta da crate, para que ele tenha a oportunidade de ir à casa-de-banho no local correcto.
* Cachorros não devem permanecer dentro de crates por mais do que 1h se cada vez e sempre supervisionados.
* NUNCA abra a porta da crate ao seu cão se ele estiver a ladrar, esgravatar ou a tentar sair. Se isso acontecer, espere pacientemente que ele se acalme, leve o tempo que levar. Não fale com o cão nem estabeleça contacto visual. Quando ele se acalmar, abra a porta e deixe-o sair.
* Se o seu cão estiver muito aflito para sair, quer dizer que você andou depressa demais. Volte a pensar nos passos acima citados e comece do início. As crates são extremamente úteis e normalmente os cães aprendem a adorar estar dentro das mesmas, mas o processo de habituação deverá ser gradual e feito com tempo.
* A crate permite dar ao seu cão um local seguro e calmo e seguro. Respeite a crate do seu cão, não deixe que crianças incomodem o seu cão se ele estiver na crate. Quando um cão escolhe ir para a crate um cão está a escolher recolher ao seu “ninho”.
* Certifique-se que a crate está num local da casa onde ele possa observar o que se passa e não totalmente isolado, porque isso far-lo-á sentir que está isolado da família.
* O sistema de treino com crate é extremamente útil para resolver problemas que vão desde destruição em casa, ensinar a ir à casa-de-banho no sítio certo, poder separar dois cães, mantendo-os seguros até casos mais complexos como ansiedade de separação, agressividade e outros. Todos estes problemas deverão seguir um protocolo de modificação comportamental acompanhado por um comportamentalista/treinador.
* Normalmente leva muito menos tempo do que 3 semanas a ambientar um cão a uma crate, no entanto, é melhor não arriscar e perder algum tempo na habituação e ter um cão completamente confortável e seguro dentro da crate.
domingo, 19 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Entrevista
A Sara do Blog Meu Cão Meu Amigo fez-me uma entrevista e publicou no seu blog. As questões que ela colocou são muito interessantes, dêem uma vista de olhos.
O que fazer em relação à crise nas palavras de Ben Stein
domingo, 12 de abril de 2009
A importância dos reforços e da sua qualidade no treino canino
Espero que gostem do vídeo!
terça-feira, 7 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
Chega de ignorância e abuso animal!
Bater num cão, tirar-lhe o ar, literalmente causar dor ou magoar um animal NÃO é treino!
Isto não é treinar cães!
Um bom treinador não fala com os seus clientes desta forma! Isto não é treinar cães, nem é profissionalismo.
Dominância NÃO é a explicação para TODOS os comportamentos de um cão.
Maltratar um cão atirando-o ao chão NÃO é treinar um cão.
"Dominar" através do medo não é treino.
Respeito não se obtem através do medo.
Um cão não DOMINA AS LUZES! Quem acredita nisto?
Um cão não DOMINA OS GATOS! Quem acredita nisto??
Isto é ridículo, quem paga a alguém para segurar o rabo do cão? E se fosse um cão com o rabo cortado qual seria a solução??
"In a new, year-long University of Pennsylvania survey of dog owners who use confrontational or aversive methods to train aggressive pets, veterinary researchers have found that most of these animals will continue to be aggressive unless training techniques are modified."
“Nationwide, the No. 1 reason why dog owners take their pet to a veterinary behaviorist is to manage aggressive behavior,” Meghan E. Herron, lead author of the study, said. “Our study demonstrated that many confrontational training methods, whether staring down dogs, striking them or intimidating them with physical manipulation does little to correct improper behavior and can elicit aggressive responses.”
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Usar uma estranguladora não dói, nem faz mal ao cão
Hoje decidi analisar algumas das falácias que ouço, num discurso livre.
“Usar uma estranguladora não dói, nem faz mal ao cão” – Quando alguém diz isto eu penso se para essa pessoa a frase “uma picada de agulha não pica” terá o mesmo sentido. A coleira chama-se ESTRANGULADORA ou ENFORCADORA. Não é preciso ser um génio para perceber qual é a sua função! Talvez o conceito de dor varie de pessoa para pessoa, mas todos podemos concordar que cortar o acesso do ar aos pulmões se não fôr considerado doloroso, deve ser no mínimo extremamente incomodativo. Mas e se a pessoa está só a dar um puxãozinho? Será que dói assim “tanto”? (Notem a palavra tanto, porque para algumas pessoas pode doer um bocadinhod desde que não seja muito não se importam de causar dor ao cão).
Alguns” experts” caninos até dizem às pessoas para colocar um coleira de picos ou bicos (outro nome extremamente atraente) na própria perna ou braço e dar um puxão, para que a pessoa possa comprovar como não dói. Fantástico, então temos uma coleira cujo nome é COLEIRA DE BICOS que estranhamente tem uns bicos de metal virados para dentro do pescoço do cão, mas que é totalmente inofensiva. Porque é que não a chamam de coleirinha de biquinhos moles e fofos? Se a coleira realmente não dói, nem faz mal, nem causa transtorno, nem incómodo, nem nada, qual a sua função? Porque é que os treinadores tradicionais estãotão dependentes da mesma para ensinar o que quer que seja ao cão?. E se é tão inofensiva porque é que não usam uma normal?. Claro como a ciência da aprendizagem explica, o que estas coleiras fazem é usar os quadrantes de castigo positivo e reforço negativo, ou sejam tudo o que dói, causa incómodo, transtorno físico ou mental ao cão, stress, frustração, agressão, etc.. etc..
“Mas funciona e temos que treinar os cães a obedecerem!” – Este argumento é um forte e que apela ao sentimento mais nobre que qualquer pessoa pode ter pelo seu cão. O de querer o melhor para o mesmo. Então estes treinadores avisam com os seus ares sérios e autoritários como estes métodos têm que ser usados se queremos “salvar” o cão, evitar que ele atravesse a rua de rompante e seja atropelado, um pouco como dar um remédio azedo a um filho para evitar que este fique doente!
E funciona sim senhor, disso não tenho dúvidas, porque eu própria os usei em variados cães (mais dos que gostaria de admitir) e eles eram todos muito bem “ensinados”. Então porquê usar outros métodos se estes resultam? Porque como disse um treinador colega, existe uma diferença cabal entre querer fazer e TER que fazer!
Se sempre que eu fôr com o Nuno ao supermercado e pegar num pacote de bolachas ele me der um choque eléctrico, eu provavelmente nunca mais pegarei nas bolachas. E só foi preciso um choquezito de nada. Provavelmente nem senti! Posso também ganhar uma aversão horrível a todas as bolachas, ou ao corredor das bolachas, ou ao supermercado, ou aos supermercados em geral e quem sabe até aversão a ir às compras. No outro extremo poderei deixar mesmo de comer, dependendo do quão sensível eu sou a esse tipo de castigos. Se eu fôr muito sensível à dor, posso mesmo entrar em depressão. Radical? Talvez, mas hey, pelo menos ele “resolveu” o problema das bolachas. Os outros problemas criados por esse método já nada têm haver com o resto.
Por outro lado, se cada vez que eu fosse pegar num pacote de bolachas o Nuno sugerisse fazer-me um batido de sumos (adoro batidos de sumos) na vez de eu comer as bolachas, eu poderia sentir-me tentada a desistir das bolachas pelo batido. O resultado era o mesmo (o problema das bolachas), com a tal diferença abismal. Eu desisto das bolachas porque escolho fazê-lo, porque resulta em algo que eu prefiro, algo positivo, ao invés de desistir das bolachas porque quero evitar um choque eléctrico. Para além disso não fico com fobias a supermercados e continuo a comer saudavelmente.
Estas comparações antropomórficas servem para mostrar de uma forma clara a simplicidade do que falamos quando discutimos o porquê de se usarem métodos aversivos quando temos outras alternativas à mão. A questão não está tanto no resultado, mas na forma como o obtemos.
“É como eles aprendem na natureza, com castigos” –Claro muita gente se deixa convencer por este argumento caricato. O que uma estranguladora, coleira de picos ou coleira de choques têm de natural não faço ideia. e provavelmente nem o cão.. E os cães castigam-se uns aos outros assim? Não. Nunca ninguém testemunhou um cão estrangular outro. Nunca nenhum cão morreu asfixiado por outro, mas muitos já morreram asfixiados na ponta de uma estranguladora. Aliás são raros os cães que matam outros cães, e ainda mais raros os cães que ferem com gravidade outros. A questão mais importante de todas, nenhum cão fere outro porque ele não se senta, ou deita, ou porque não anda colado á sua pata esquerda.
Os cães que lutam e se magoam com gravidade, podem fazê-lo por vários motivos, que vão desde problemas comportamentais derivados da falta de socialização que os donos não deram, ou por exemplo pelo acesso a recursos considerados escassos ou valiosos pelos cães, recursos esses que nós humanos NUNCA disputamos com os cães - a não ser que alguém queira comer comida de cão ou dormir no chão da cozinha ou ladrar para os vizinhos.
Quem controla os recursos mais importantes na vida dos cães somos nós e nem precisamos fazer nada por isso, basta sermos a espécie animal suprema e aquela que oferece, comida, alojamento, carinho, brincaderia, contacto social, cuidados médicos, etc,aos cães.
Mas os cães castigam-se uns aos outros? Não da forma que nós os castigamos. Quem tem cães certamente já os viu brigar, zangarem-se uns com os outros, mas estas interacções fazem parte da comunicação entre a sua propria espécie e pelos motivos citados acima. Tal como nós, julgo existirem muito poucas pessoas no mundo que nunca discutiram com alguém, levantaram a voz, bateram com portas ou até pior. E fazemo-lo com muito mais frequência com os nossos familiares, pais, mães, irmãos, amigos, companheiros, etc do que com estranhos.
Voltando à antropomorfização, posso dizer claramente que o treinador que declara natural e óbvio que um cão castiga outro ou usa castigos na vida real é um que está ele mesmo a rever-se no cão, porque ao contrário dos cães, o ser humano é dotado de uma moralidade, que o permite ser vingativo, rancoroso, racista ou perfeccionista por exemplo. O treinador que castiga com uma coleira de bicos o cão que não faz o Heel perfeito ou o cobro sem erros, está a castigar o cão, porque é egoísta e quer que o cão lhe ganhe a ele (treinador) um título porque para o cão garanto que eles passam bem sem as medalhas! Os cães não detêm este tipo de sentimentos, como tal nunca “castigam” com estes intuitos. Portanto o mais natural será usarmos as nossa inteligência e o vasto conhecimento que nos chega hoje em dia na forma da ciência da aprendizagem para ensinarmos os nossos cães a viverem connosco em harmonia.
“Os cães ficam dependentes do clicker e da comida” – Este argumento é típico de quem não percebe nada deste método de treino. Contra este pobre argumento dou uma pequena lista:
• Susan Garrett – com um total de 16 títulos nacionais e internacionais em Agility e Flyball
• Steve White- policia por 31 anos e treinador oficial para a força policial de Washington e dá seminários a polícias por todo o mundo.
• Sheila Booth – Atingiu títulos como High Trial em Schutzhund III, High Trial Honors em obediência, 100 pontos em tracking com o seu Tervuren.
Estas três pessoas, treinaram os seus cães com métodos positivos. Fizeram provas e venceram medalhas. Não que elas tenham significado, senão pelo facto de que eles conseguiram que os seus cães fizessem tudo sem comida ou clicker, ou nada à vista, tal como todos os outros. Certamente o erro não está no método, mas naqueles que não o sabem usar.
Falando fora do mundo das medalhas, no mundo bem mais real dos milhões de donos de cães que apenas querem um cão que coabite com eles em harmonia, a dita dependência no caso do treino aversivo é bem maior, porque o dono que cai no erro de começar a treinar o seu cão com castigos e dependendo de utensílios como uma estranguladora, nunca mais a poderá tirar do pescoço do seu cão, sob a pena deste começar de novo a oferecer o comportamento errado, porque é muito mais difícil colocar uma coleira metálica em reforço intermitente do que um pedaço de comida que podemos esconder no bolso. No pior dos cenários se o treinador não souber adequadamente treinar os cães, acabará com um cão dependente de algo, seja de uma enforcadora ou de um pedaço de comida, é apenas uma escolha.
“O treino de clicker só é bom para truques” – Cá está algo que muita gente esquece, para o cão um chamamento (vir ao dono quando é chamado), é tanto um truque como dar a pata. A importância do que ensinamos aos nossos cães está tão pura e simplesmente na que lhe damos. Eu considero, por exemplo, o chamamento, um dos comportamentos mais importantes a ser ensinado a um cão. Se o cão vai a correr directo a um carro, um chamamento pode salvar-lhe a vida. Mas eu ensino os meus cães este comportamento exactamente da mesma forma que ensino o rebola ou o anda em pé, porque da perspectiva do cão é tudo a mesma coisa. Os cães “na natureza” não vão a correr ter uns com os outros, nem nenhum cão faz chamadas aos outros.
Treinadores positivos todos os dias salvam a vida a milhares de cães, usando métodos que respeitam o animal e resultam na modificação de comportamentos complexos, como agressão.
Foi graças aos métodos positivos que conseguimos treinar cães de assistência, cães para cegos, cães que detectam cancros e ataques epilépticos.
Estarei cá no dia em que começarei um artigo assim: “Por incrível que pareça, sou do tempo em que os castigos ainda faziam parte do treino canino...mas hoje falamos de um novo começo”
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Diga NÃO ao abuso animal. Se alguém lhe pedir dinheiro para maltratar o seu cão, recuse e procure outra alternativa. Elas existem! Bater num...
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O Max encontra o Brutus que está solto num pátio. O Brutus rosna quando vê o Max aproximar-se do portão Max - “Calma companheiro, eu não vo...
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